Miradouro da Portela

Cristina Costa e Silva

Cristina Costa e Silva

Jornalista
Tempo leitura1 min

Miradouro da Portela

É uma imagem tirada de um postal ilustrado. Daquelas que não se toca, porque se tem medo de estragar.

É uma paisagem que enche os olhos e preenche a alma. E verá que a cada regresso ela está igual, intocável. É assim que se deixa a ilha. É assim que se a encontra, cada vez que se volta.
No alto do Miradouro da Portela, sente-se a terra batida por baixo dos chinelos, a brisa que desce as pequenas montanhas e a visão que faz prender a respiração, como se cada vez que pestanejar, for para tirar a foto perfeita.
A praia continua na sua languidez, a espreguiçar-se no calor de nove quilómetros dourados. Aqui e ali, parece enrolar-se na espuma branca que a separa das águas turquesa, como se fosse um bordado, mas a uma temperatura média de 23 graus.
Porque o Porto Santo espera por si, o melhor é saber o que esperar dele. E para quem não decidiu, ainda, o que fazer quando o relógio descansar fora do braço e o despertador não tocar, a ilha do mar azul e das areias medicinais, das melancias mais doces de Portugal e dos cachos de uva mais sumarentos das ilhas portuguesas, é a opção certa.

 

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